domingo, julho 12

Quase um ano se passou...

Se você pode amar sem ciúmes, se você pode amar sem apego, se você pode amar tanto uma pessoa que a felicidade dela seja a sua felicidade - mesmo que ela esteja com outra pessoa e seja feliz, isso faz você feliz, porque você a ama tanto... a felicidade dela é a sua felicidade! Você ficará feliz porque ela está feliz e você será grato à pessoa que tornou feliz a pessoa que você ama - você não ficará com ciúme. Então o amor chegou a uma pureza. Esse amor não pode criar nenhum cativeiro. E esse amor é simplesmente o abrir do coração a todos os ventos, ao céu inteiro.

Osho.

3 Comments:

At 4:05 PM, Anonymous Anônimo said...

Quantas vezes amamos assim em uma vida?

Eu, um caro leitor, dito que este amor sim é que é do verdadeiro. O amor "da estirpe" que consome todos os segundos da minha vida, amor que dói mas, que ainda me faz acreditar que todo sofrimento não passa de uma purificação da mente e do sangue.
Hoje meu querido pó de abacate, busco conforto nessas suas palavras e mesmo sem te conhecer, talvez, imagino que seu semblante não foi diferente do de Camões quando escreveu que...

Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

,,,,,,,, (sobraram ainda estas)

Vivo porque hoje eu amo!

 
At 2:24 AM, Anonymous Anônimo said...

É mágoa
Já vou dizendo de antemão
Se eu encontrar com você
Tô com três pedras na mão
Eu só queria distância da nossa distância
Saí por aí procurando uma contramão

Acabei chegando na sua rua
Na dúvida qual era a sua janela
Lembrei que era pra cada um ficar na sua
Mas é que até a minha solidão tava na dela

Atirei uma pedra na sua janela
E logo correndo me arrependi
Foi o medo de te acertar
Mas era pra te acertar
E disso eu quase me esqueci

Atirei outra pedra na sua janela
Uma que não fez o menor ruído
Não quebrou, não rachou, não deu em nada
E eu pensei: talvez você tenha me esquecido

Eu só não consegui foi te acertar o coração
Porque eu já era o alvo
De tanto que eu tinha sofrido
Aí nem precisava mais de pedra
Minha raiva quase transpassa
A espessura do seu vidro

É mágoa
O que eu choro é água com sal
Se der um vento é maremoto
Se eu for embora não sou mais eu
Água de torneira não volta
E eu vou embora
Adeus

 
At 11:39 AM, Anonymous Anônimo said...

A única brasa que não apaga é esta.
A única régua que corta é esta.
O único cheiro que não sai é este.
O único gosto que amarga após o doce é este.

As vezes sinto ódio do amor.


http://www.youtube.com/watch?v=r9P6aeUvb4U&feature=youtu.be

 

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